Elétricos não precisam mais de 35% de IPI de importação e híbridos devem receber isenção total ou até 7%
O Brasil como um todo deu um grande passo para o mundo de automóveis elétricos e híbridos. Valendo a partir dessa Terça-Feira (27/10) que todos os automóveis elétricos ou híbridos vendidos no Brasil não deverão mais pagar a alíquota do IPI de importação, que aumenta o preço em 35%. A nova lei também vale para automóveis movidos a células de hidrogênio. Com vigência imediata, os preços devem ser reajustados em breve pelas marcas e deve fomentar a vinda de novos automóveis elétricos e híbridos ao país. A única vigência é que o veículo tenha autonomia superior a 80km. A isenção contempla, segundo a resolução da Comex (Câmara de Comércio Exterior), os veículos importados completamente montados, os semi-desmontados e os totalmente desmontados, ou seja, a medida vai fomentar também a produção de veículos elétricos no Brasil em regime de CKD. Já para o caso de automóveis híbridos, do tipo plug-in ou não, a Camex estabeleceu que automóveis com motores 1.5 a 3.0 poderão ter isenção total do imposto de importação para os mais eficientes. Os que não conseguirem ser tão eficientes assim deverão pagar entre 2% a 7% de imposto. Assim, o Brasil finalmente começa a dar um importante passo para os automóveis elétricos e híbridos no país. Atualmente o elétrico mais em conta é o BMW i3, que custa exagerados R$225.950 e com esse reajuste na taxa de importação, poderá ser vendido por menos de R$150.000. Já o híbrido mais bem sucedido no país é o Ford Fusion Hybrid que sai por R$142.000. Caso não seja os mais eficientes, poderá custar cerca de R$110.000. Segundo presidente da Anfavea, Luiz Moan, comemorou a decisão: “A Resolução Camex nº 97/2015 publicada hoje representa um grande avanço para o Brasil, pois possibilita ao consumidor acesso ao que há de mais moderno em tecnologia no mundo. Além disso, abre espaço também para a ampliação do desenvolvimento local de novas tecnologias, inserindo a engenharia brasileira nas principais rotas tecnológicas globais, inclusive com a oportunidade de criar soluções que utilizem o etanol”.
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