Concessionárias de Citroën e Peugeot acusam PSA de se "lançar para a FCA" no Brasil
A PSA parece estar passando por uma série de acusações de
concessionários da Citroën e da Peugeot. De acordo com informações do UOL
Carros, citando as duas associações de revendedores da PSA, os lojistas estão
fazendo uma rebelião contra as marcas. Os motivos seriam as metas de vendas
irreais para os modelos, baixa lucratividade com os preços sugeridos e produtos
pouco competitivos no Brasil, exemplificando as baixas vendas. De acordo com a
Abracop (Associação Brasileira de Concessionários Peugeot) e a Abracit
(Associação Brasileira dos Concessionários Citroën), revelaram que a PSA está
manobrando a gestão nacional e oferecendo as duas marcas para a rede FCA, por
conta da fusão que origina a Stellantis. O objetivo da PSA é fazer com que a
FCA adicione os carros de Citroën e Peugeot no lineup das concessionárias da
FCA, oferecendo modelos Fiat, Jeep, Citroën e Peugeot. As duas associações
teriam enviado um pedido ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica)
para interromper o processo de fusão da Stellantis aqui. Com o aceite do Cade
para a fusão, concessionários das marcas francesas confirmam que a PSA estaria
estragando a própria rede de concessionárias em favor da fusão com a FCA. Atualmente
a Fiat, maior rede de concessionárias da FCA no país, possui 522 concessionárias
contra as 217 da Peugeot. Os concessionários reclamam, com razão, a falta de
marketing sobre o novo Peugeot 208, motorização mais moderna e preços irreais
para o modelo. Além disso, a Peugeot não vende seus carros para locadoras. No
caso da Citroën, o C4 Cactus sofre com o mesmo dilema do 208. Os preços estão
dentro do segmento e ele oferece opção de motor THP, mas é fato que existe uma
baixa campanha de marketing para o modelo. Ainda no caso da Citroën, foi
criticado a demora da marca em apresentar novidades, que vende apenas o C4
Cactus e os comerciais leves Jumpy e Jumper. Isso tem feito a rede PSA praticar
descontos nos modelos, diminuindo a margem de lucro.
Fonte: UOL
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