Teto para desconto de IPI é fixado em R$ 200.000 para PCD e vale até o final de 2026
A partir de agora, as vendas de carros para Pessoas com
Deficiência (PcD) passa a contar com um teto de R$ 200.000, ampliando o teto
que era de R$ 140.000 e que tinha sido definido como provisório ainda no
primeiro semestre. A aprovação veio na Câmara dos Deputados, com o Projeto de
Lei 5149/20, que define até dezembro de 2026 o prazo para isenção de Imposto
sobre Produto Industrializado (IPI) para veículos novos adquiridos por estes
públicos. O benefício tinha validade até o final de dezembro, com descontos
para carros de até R$ 140 mil. Há ainda outro impedimento, onde o modelo em
questão deve contar com motor até 2.0, não importando o combustível ou tipo do
motor (aspirado ou turbo). De acordo com Tiago Dimas (Solidariedade-TO), o
aumento do preço de R$ 140 para R$ 200 mil veio por conta de: “Entendemos,
todavia, que o atual limite de R$ 140.000,00 é inadequado diante da pressão
inflacionária recente e da alta do dólar, tendo encarecido automóveis novos e
seminovos e também equipamentos importados”. Com a disparada dos preços nos
últimos, não tinha sobrado nenhum carro com preço habilitado para PcD com o
preço de R$ 70.000, já que uma das exigências é a presença do câmbio
automático. De acordo com Dimas, o impacto no orçamento com o aumento do preço
trará um arrecadamento de imposto de R$ 1,89 bilhão, que serão retornados para
compensar PIS/Pasep e Cofins para produtos farmacêuticos e químicos. Com a renúncia
fiscal para estes produtos acarretaria arrecadação de R$ 3,702 bilhões anuais,
um “valor suficiente para cobrir o impacto financeiro-orçamentário de R$ 1,891
bilhão constante deste projeto”.
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