Volkswagen vai parar a produção de quatro fábricas e só retoma produção em janeiro
A Volkswagen decidiu encontrar uma maneira de reverter a sua
situação com a falta de semicondutores para a sua produção. A Volkswagen
decidiu esticar as férias coletivas do fim do ano em suas quatro fábricas no
país. A paralisação total varia de 18 a 26 dias. A medida erve para enfim
terminar as unidades que estavam inacabadas e com unidades habilitadas para
produzir por meio dos padrões do Proconve L6, visto que o Proconve L7 deve
barra a produção de alguns motores. De acordo com Pablo Di Si, Presidente da
Volkswagen Brasil a CEO da América Latina, disse que todas as unidades estão
com ritmo de produção mais lento, limitado pela falta de componentes. “Avaliamos
que o melhor a fazer era conceder férias coletivas em todas as plantas,
esperando que o fornecimento de semicondutores possa melhorar a partir do meio
de janeiro”, disse Di Si em entrevista ao Automotive Business. A unidade de
Taubaté (SP), uma das mais afetadas, terá o maior período de férias, de 23 de
dezembro a 18 de janeiro de 2022. A unidade de São Bernardo do Campo (SP) terá
21 duas de férias, de 20 de dezembro a 10 de janeiro. Em São José dos Pinhais
(PR), a fábrica paralisa entre 27 de dezembro a 17 de janeiro. Por fim, a
unidade de motores de São Carlos (SP) para entre os dias 23 de dezembro a 10 de
janeiro. Para não perder o estoque de modelos de acordo com o Proconve L6, a
Volkswagen decidiu parar de produzir modelos que não estavam de acordo com o
Proconve L7 e terminar essas unidades inacabadas. “Eu já vinha há muito tempo
alertando o governo sobre esse problema [do estoque de carros inacabados L6 que
não podem mais ser terminados a partir de janeiro], mas não houve compreensão.
Para não aumentar o problema, nós decidimos parar de produzir veículos
inacabados. Por isso paralisamos as linhas de produção e estamos completando o
que falta”, destacou Pablo. A Volkswagen ainda fechou um acordo com o Sindicato
dos Metalúrgicos do ABC. “A negociação foi realizada devido ao cenário
apresentado pela empresa, que alega um excedente de cerca de 2.350
trabalhadores (450 devido ao fechamento do terceiro turno e 1.900 que estão em
layoff) com objetivo de evitar demissões”, disse o Sindicato.
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