Fiat pode ser processada em R$ 11,6 milhões por aumento de preços do Pulse em até R$ 4 mil
Lançado na segunda quinzena de outubro, com preços a partir de
R$ 79.990 e chegando a R$ 115.990, o Fiat Pulse começou a ser entregue a partir
de novembro, quando todas as versões tiveram um aumento de preço entre R$ 2.000
a R$ 4.000. E esse aumento seria repassado aos consumidores que compraram o
carro em regime de pré-venda, a partir de R$ 79.990. Agora, o Procon procurou a
Fiat para tirar satisfação sobre a medida. A Fiat não tinha comentado que o
reajuste era retroativo, ou seja, que seria repassado aos consumidores até da
pré-venda. Assim, o Procon-SP acionou a medida para a Fiat como uma proteção à
defesa do consumidor. No último dia 7, a marca foi notificada pelo órgão "para
que o fabricante explique sobre o reajuste de preços do veículo Fiat Pulse que
afetará, inclusive, quem já fez a reserva da compra e o respectivo
pagamento". O prazo para a Fiat enviar explicações era até o dia 13 de
janeiro, mas até agora não tinha informações a respeito. Em nota, o Procon-SP
disse que a Fiat respondeu dizendo "em comunicado feito pela empresa, a
alegação é que a alta volatilidade do câmbio e o mercado dos insumos gerou a
alta dos preços, mas no entendimento do Procon-SP, essa instabilidade não é uma
situação atípica e estava na previsão da empresa. A Fiat deverá esclarecer
quantos consumidores fizeram a reserva e ainda não receberam os seus veículos;
quantos consumidores serão prejudicados com essa mudança e se esses reajustes
valem para todos os modelos. Deverá também informar se todos os Estados serão
atingidos pelo reajuste e qual a média do prejuízo que os consumidores do
Estado de São Paulo sofrerão". O Procon-SP ainda confirmou que quer averiguar qual foi a comunicação da Fiat com os consumidores. A Fiat ainda pode ser multada pelo aumento de preço sem aviso aos consumidores que já tinham adquirido o carro, em R$ 11,6 milhões.
Comentários
Postar um comentário