Alpine revela detalhes do seu plano estratégico de expansão com sete produtos até 2030

Alpine revela detalhes do seu plano estratégico que prevê uma linha com sete veículos até meados de 2030 e a expansão da marca para novos mercados 



A Alpine, marca de esportivos da Renault, confirmou sua parte do plano RENAULuTion, que terá sete produtos até meados de 2030 e uma forte expansão a novos mercados. Em um evento que contou com a participação de Luca de Meo, CEO da Renault Group, e Laurent Rossi, CEO da Alpine, deu detalhes e perspectivas do futuro da marca esportiva da francesa que hoje conta com uma equipe de Fórmula 1, a Alpine F1 Team. Relançada como marca em 2017 com o A110, a empresa está próxima de entrar em uma fase de crescimento.

Neste ano de 2024, a marca confirmou a estreia do seu primeiro produto elétrico que é o primeiro de uma linha completa de eletrificados que serão lançados até 2030. A chegada de novos produtos na linha permitirá que a empresa tenha lucros em meados de 2026 e a partir de 2027 inicia sua expansão mundial a novos mercados para além da Europa. Um destes mercados já confirmados são os Estados Unidos, que tem tudo para ajudar no desempenho financeiro da Alpine como marca. Dentro deste plano, a empresa traços algumas metas, como o crescimento de 40% nas vendas quando comparado com volume de 2022 até 2030.

A partir de 2026, a francesa também confirmou que espera alcançar o equilíbrio de 2 bilhões de euros em receitas, com uma margem operacional acima de 10% e um aumento constante da receita para 8 bilhões de euros em 2030. Em 2022, a marca já teve um crescimento de 33% nas receitas quando comparado ao ano de 2021.  Além dos Estados Unidos, a China também é um mercado que a Alpine pretende explorar. Até o final de 2026, toda a gama de veículos da marca será de elétricos e até meados de 2030 a mesma estima zerar a produção de carbono líquido.

“A Alpine é a marca para entusiastas do automobilismo e da tecnologia de ponta. Excelência é seu foco. Há apenas dois anos, a Alpine estava em um beco sem saída, sem perspectivas claras. Desde então, nós a transformamos em uma fabricante de automóveis de pleno direito, reunindo ativos excepcionais: um centro de engenharia de primeira classe, um know-how de fabricação exclusivo, rede de distribuição em expansão. Além disso, a entrada da Alpine na F1 a prepara para atingir novos patamares, oferecendo à marca o prestígio e o reconhecimento associados ao auge do automobilismo”, disse Luca de Meo, CEO do Renault Group.



Com crescimento nas vendas em 2023, a Alpine também destaca que esse avanço vai de encontro com o aumento da rede de concessionárias, que avançou em dois anos para 140 pontos de vendas. Nos EUA, a francesa já trabalha com empresas como RedBird e a AutoNation para representação da Alpine por lá. Para dar suporte a este crescimento, a empresa confirmou o lançamento de sete novidades, incluindo a nova geração do A110, já confirmada e em desenvolvimento para ser eletrificado. Antes da nova geração do cupê, o primeiro elétrico da marca será o A290.

Baseado no Renault 5, o A290 usará a plataforma modular CMF-B-EV. Já em 2025 será a vez do primeiro utilitário esportivo da marca, conhecido até o momento como ‘Crossover GT’ do segmento C (médio) e que terá perfil cupê. Ele será produzido na Manufacture Alpine Dieppe Jean Rédélé Plant, em Dieppe, na França. Já a nova geração do A110 será lançada no final de 2026 e o A110 E-Ternité serviu de base para a próxima geração elétrica do esportivo. O esportivo terá uma plataforma modular exclusiva, oferecendo o DNA de um esportivo leve e elétrico. A plataforma em questão é chamada de Alpine Performance Platform (APP).

A plataforma ajudará a marca a alcançar a sua desejada redução de custos em escala. A plataforma modular é ajustável não só em comprimento, mas também em largura. A mesma base estará no futuro A110 Roadster e no A310, um cupê esportivo de quatro lugares maior que o A110. Posteriormente, a marca apostará no segmento D e E, com a sua Dream Garage. Além da nova plataforma, a Alpine vai desenvolver tecnologias para seus esportivos como um motor a combustão a hidrogênio e o Alpine Dynamic Module (ADM), a inteligência central para melhorar a agilidade e o desempenho na arquitetura eletrônica.



"Esta gama abrangente de carros esportivos consolidará nossa participação de mercado em nossos principais mercados na Europa e no Japão. Ela turbinará nosso crescimento internacional, especialmente nos EUA e na Ásia, onde nossos novos modelos estarão à venda a partir de 2027. Nossa meta é expandir de uma marca de segmento de nicho para uma marca global completa. Ao combinar uma gama maior com expansão internacional, visamos uma margem operacional acima de 10% até 2030 e, assim, colocamos nosso modelo de negócios em uma base permanente", explica Laurent Rossi, CEO da Alpine.

Além de uma nova plataforma, veículos, tecnologias e expansão comercial, a Alpine almeja acelerar sua transformação apoiada por parceiros líderes em suas funções. A empresa trabalha para criar um ecossistema com parceiros-chave para co-inventar esportivos. A plataforma APP vai permitir tecnologias como o Software-Defined Vehicle (SDV) da Ampere, a futura empresa elétrica e de software pure player do Renault Group. A Mobilize Financial Services vai permitir a Alpine atrair novos clientes por meio de serviços financeiros personalizados e vai recorrer a Renault para chegar a novos mercados e vender seus veículos em concessionárias da irmã maior, em mercados onde a Renault atua.

Outros parceiros como o Google vão ajudar a desenvolver serviços de conectividade e a Verkor vai fornecer baterias de alto desempenho que serão produzidas em uma fábrica localizada em Dunquerque, na França. Para acelerar sua transformação, a Alpine fará parcerias com novos investidores, como Otro Capital, RedBird Capital Partners e Maximum Effort Investments. A francesa esportiva também garantiu sua presença em campeonatos mundiais como o World Endurance Championship (WEC), com a categoria Hypercar, e seguir na Fórmula 1.




Fotos: Alpine / divulgação

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