Mercado, setembro de 2023: vendas mantém ritmo, Chery é 10ª e a BYD sobe para 14º

Por Luis Noal agosto 02, 2025

Em setembro de 2023, vendas alcançam 187.433 unidades; Chery é 10º, BYD acelera para ser 14º e Audi acelera para ser vice-líder entre as premium

Em setembro de 2023, o Brasil fechou com 187.433 unidades na venda de automóveis e comerciais leves, que não teve um mês de vendas só positivas. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, a Fenabrave, o mercado representou uma queda de 4,80% em relação a agosto de 2023, quando 196.879 unidades foram vendidas. Mas o resultado é positivo quando comparado com o mesmo período de 2022, quando 180.400 unidades foram vendidas, um aumento de 3,90%. Esse desempenho colabora, mais uma vez, com o acumulado.

Entre os meses de janeiro e setembro de 2023, o Brasil vendeu 1.534.483, um crescimento de 9,99% em relação as 1.395.092 do mesmo período em 2023. Entre as marcas, a Fiat se mantém isolada em mais uma liderança. Foram 43.234 unidades vendidas no mês de setembro e uma participação de mercado de 23,0% de mercado. A vice-liderança ficou novamente com a Volkswagen com suas 29.651 unidades com 15,8% de mercado, seguida de perto pela Chevrolet em terceiro com 27.959 unidades e 14,9% de mercado. Com o resultado, a Volkswagen retomou a vice-liderança depois da Chevrolet ser segunda em agosto.

Em quarto, mais um resultado de inversões. A Hyundai retomou a quarta colocação sobre a Toyota, mas com uma disputa bem apertada. Foram 16.152 unidades para a marca sul-coreana e uma participação de 8,61% e a japonesa ficou com 16.023 unidades e uma participação de 8,54%. A diferença entre as duas foi de 129 unidades. A terceira inversão aconteceu entre Jeep e Renault. A marca francesa voltou a ser a sexta mais vendida e deixou a estadunidense em sétimo. Foram 10.410 unidades para a Renault e 5,55% de mercado e 9.781 unidades com 5,21% de mercado.

Houve uma quarta inversão de posições, apenas no Top 10. A Nissan ultrapassou de novo a Honda no mês na briga pela oitava colocação. As nipônicas brigaram entre si e deixou a Nissan em oitavo com 6.360 unidades e 3,39% de mercado e a Honda ficou com 5.995 unidades e 3,19% de mercado. Está cansado de ler sobre inversões? Pois teve mais uma. A Chery ultrapassou heroicamente a Peugeot e conseguiu voltar ao Top 10 depois de meses de alternâncias entre a Peugeot e a Citroën. A chinesa ficou com 2.937 unidades e uma participação de mercado de 1,56%, enquanto a Peugeot vendeu 2.923 unidades e 1,55% de mercado.

A diferença foi de apenas 14 unidades, a menor do ranking das marcas que venderam ao menos 1.000 unidades. Com a Peugeot em 11º, a Citroën fechou o mês em 12º com 2.455 unidades, segurando a pressão que recebeu da Ford que ficou em 13º com 2.379 unidades e até mesmo da BYD em 14º com 2.137 unidades. Aliás, a marca chinesa pela primeira vez ficou entre as 15 marcas mais vendidas do país depois de ser 16º em agosto. Ela ultrapassou Mitsubishi e BMW. Na casa das mil unidades, a Mitsubishi ficou em 15º com 1.758 unidades, seguido pela BMW em 16º com 1.411 unidades e a GWM em 17º com 1.307 unidades.

Pelo segundo mês consecutivo no quase, a RAM ficou em 18º com quase mil unidades vendidas. As 976 unidades deixaram a marca sem ameaçar e sem ser ameaçada no mês. Depois, a Audi apareceu em 19º com 600 unidades, alcançando a vice-liderança do mercado premium, atrás apenas da BMW. A Mercedes-Benz, com a Sprinter, ficou em 20º com 538 unidades e a Volvo caiu para 21º com 499 unidades. O desempenho da sueca fez algumas rivais encostarem como Land Rover em 22º e Porsche em 23º com 456 e 434 unidades, respectivamente.

Assim como aconteceu em agosto, a Kia apareceu apática novamente em 24º com suas 385 unidades, mas não foi ameaçada. A Iveco e a VWCO brigaram pela 25ª colocação com a vitória da marca italiana com 180 unidades contra 165 unidades para a alemã. A Effa aguentou a pressão da MINI para ser 27º com uma diferença de quatro unidades entre as empresas (118 x 114 unidades). A JAC e a Suzuki empararam com 77 unidades, enquanto a Lexus despencou para 31º após perder cerca de 50% das vendas em relação ao mês anterior – depois de alguns meses conseguindo vender mais de 100 unidades.

A sequência aparece com Jaguar em 32º, Subaru em 33º e a Dodge ficou em 34º. Curiosamente, todas as vendas da Dodge foram de modelos importados de maneira independente com o melhor mês em anos para a marca desde que ela desistiu de vender seus produtos no país. Depois surgiram marcas como Hitech, Ferrari, Troller, Maserati, Rivian, Tesla, Chrysler e McLaren com pelo menos uma unidade vendida.

RANKING

1º Fiat – 43.234 (23,066%)

2º Volkswagen – 29.651 (15,819%)

3º Chevrolet – 27.959 (14,916%)

4º Hyundai – 16.152 (8,617%)

5º Toyota – 16.023 (8,548%)

6º Renault – 10.410 (5,554%)

7º Jeep – 9.781 (5,218%)

8º Nissan – 6.360 (3,393%)

9º Honda – 5.995 (3,198%)

10º Chery – 2.937 (1,567%)

11º Peugeot – 2.923 (1,559%)

12º Citroën – 2.455 (1,309%)

13º Ford – 2.379 (1,269%)

14º BYD – 2.137 (1,140%)

15º Mitsubishi – 1.758 (0,937%)

16º BMW – 1.411 (0,752%)

17º GWM – 1.307 (0,697%)

18º RAM – 976 (0,520%)

19º Audi – 600 (0,320%)

20º Mercedes-Benz – 538 (0,287%)

21º Volvo – 499 (0,266%)

22º Land Rover – 456 (0,243%)

23º Porsche – 434 (0,231%)

24º Kia – 385 (0,205%)

25º Iveco – 180 (0,096%)

26º VWCO – 165 (0,088%)

27º Effa – 118 (0,063%)

28º MINI – 114 (0,060%)

29º JAC – 77 (0,041%)

30º Suzuki – 77 (0,041%)

31º Lexus – 58 (0,030%)

32º Jaguar – 25 (0,013%)

33º Subaru – 21 (0,011%)

34º Dodge – 8 (0,004%)

35º Hitech – 6 (0,032%)

36º Ferrari – 5 (0,002%)

37º Troller – 4 (0,002%)

38º Maserati – 2 (0,001%)

39º Rivian – 2 (0,001%)

40º Tesla – 2 (0,001%)

41º Chrysler – 1 (0,000%)

42º McLaren – 1 (0,000%)

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