CAuto #75: "Direta" ao ponto. Honda Fit brasileiro é 17cv mais fraco que mexicano por não ter injeção direta
Apresentado ao consumidor brasileiro em setembro, a Honda começou a vender o Fit na Argentina. Importado do México para o país vizinho, o modelo conta apenas com motor a gasolina e um grande diferencial para o nosso Fit, é que o modelo mexicano conta com o nosso mesmo motor 1.5 16v, mas com injeção direta de combustível. A diferença é que ambos possuem uma distância de 17cv de potência e 0,6kgfm de torque. Além de reduzir o consumo, a injeção direta de combustível também melhora o desempenho, principalmente na potência em cavalos e auxilia no torque, além de emitir menores índices de CO2 na atmosfera. Porém, aqui, o Fit é equipado com o mesmo motor desde a geração passada e uma injeção direta ajudaria a Honda a melhorar ainda mais seus índices de emissões no Brasil, já que o motor também é usado pelo sedã City. Procurada pelo site AUTOO, a Honda afirma que em compensação, o nosso Fit é mais equipado que o vendido na Argentina: “vale lembrar que o Fit vendido no Brasil traz a motorização flex, uma lista maior de equipamentos de segurança, como seis airbags, controles de tração e estabilidade, além de itens de conforto como os faróis de LED, dentre outros equipamentos”. Vale destacar que o parâmetro não é apenas o modelo argentino ou o que ele é equipado. A questão é colocar o nosso Fit em pé de igualdade com outros Fits. Pra se ter noção, o Fit japonês ainda é equipado com assistente de permanência em faixa, controle de velocidade adaptativo, start-stop, entre outros. Lá, ainda é possível adquirir um Fit Hybrid. Se o nosso tem a "vantagem de ser Flex e ser mais equipado" que o modelo argentino (que é mais potente), como que justifica o Fit brasileiro ser mais fraco e menos equipado que o japonês?
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