BMW Group consegue reaver patentes que eram do MINI e bloqueia cópia na China
BMW Group consegue reaver direitos de patente do clássico MINI Cooper após empresa chinesa querer apostar em cópia elétrica em registro na China
A BMW Group conseguiu impedir que a MINI perdesse os
direitos do clássico MINI Cooper de primeira geração. O motivo é que a marca já
não tinha mais registros do modelo por ele ser da década de 1950, mas uma
empresa chinesa parecia estar interessada em copiar o clássico inglês e vende-lo
como um carro elétrico, ou seja, ele teria apenas o mesmo desenho externo do
carro, mas com uma mecânica mais moderna.
Com isso, a empresa chinesa perdeu os direitos autorais do
modelo, uma vez que a BMW se opôs a tempo. Registrada pela Beijing Estek
Technology, o modelo patenteado era basicamente o mesmo carro apresentado há
mais de 50 anos pela Austin. O desenvolvimento do carro chinês teria suporte
financeiro da IAT Automobile Technology e Karlmann King. A única mudança deve
ficar por conta da relação entre os eixos, que será um pouco maior para
comportar as baterias na plataforma.
O registro de patente não trazia informações adicionais
sobre o carro, apenas informava que se tratava de um carro elétrico. O registro
ainda foi rapidamente contestado pela BMW, que em julho já tinha entrado com um
pedido contrário ao registro. Até mesmo a China, que por muitas vezes esteve do
lado das marcas do seu país, confirmou que a BMW está certa na história.
Apesar de ser claramente uma cópia, o modelo chinês se
atinha por diferenciais mínimos como o bocal de recarga, escondida atrás de uma
tampa de combustível antiquada no para-lama traseiro esquerdo. Apesar das
poucas informações do registro de patente, agora sabemos que o projeto não vai
mais adiante e vai se tornar apenas uma história. Para a empresa que registrou
as imagens, ela terá que desenvolver um produto do zero, que é muito mais digno
que uma simples cópia, por mais que seja uma ‘homenagem’.
Fonte: Autohome
Fotos: Austin / divulgação e Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação, na China / reprodução
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