Stellantis testa o DS 3 no Brasil e vinda do SUV compacto elétrico para testes é incerta

Stellantis usa DS 3 no mercado brasileiro como mula de testes e modelo é visto em testes por site com a versão elétrica E-Tense; marca não deve voltar



A Stellantis tem vários artifícios para testar carros no Brasil. Um deles é usar um carro como mula de testes para um outro modelo. Isso aconteceu com o DS 3 no mercado brasileiro, que foi avistado rodando em testes pelo site Autos Segredos. O modelo foi avistado rodando em testes com sua versão elétrica E-Tense, o que reforça a teoria de que ele estaria sendo usado como mula de testes. Agora não se sabe o motivo.

Isso porque a Stellantis não trabalha em nenhum modelo elétrico que será produzido localmente. Recém a empresa começará a apostar em modelos híbridos, ou seja, o grupo poderia estar testando componentes ou fazendo testes com elétricos para testar a capacidade dele em realidades para mercados cujas condições, de pavimentação, por exemplo, sejam parecidas com a do nosso país. A DS atua na Argentina, por exemplo, o que pode explicar esses testes aqui, já que as condições de terreno e clima são similares.

Em sua versão elétrica E-Tense, o elétrico entrega 156cv e 26,5kgfm, vindo com uma bateria de 54kWh. Tendo uma arquitetura elétrica de 400V, o SUV passa a ter uma autonomia de 402km. Para recarga, ele pode ser carregado em estações de 100kW onde a bateria carregada de 0% a 80% em 25 minutos ou pode ser carregado em um WallBox de 11kW, onde ele carrega toda a bateria em 5h30. No final do ano passado, a DS apresentou as primeiras mudanças de meia-vida do modelo que foi apresentado inicialmente na Europa em 2019.

Mas, entretanto, recentemente, surgiu informações de que a Stellantis estaria estudando forma de expandir suas marcas em nosso mercado. Alfa Romeo e DS, que são as prioridades em relação às outras duas citadas pelo jornalista Fernando Calmon. Com isso, Alfa Romeo e DS parecem ser as escolhas mais interessantes para nosso mercado, de acordo com informações do Auto+. O interessante também é que uma unidade de um Alfa Romeo Giulia roda em testes no país desde o ano passado. Como são mais premium, as marcas poderiam chegar ao nosso mercado com concessionárias próprias que cresceriam gradualmente.

Isso aconteceu com a RAM, por exemplo. Tanto a Alfa Romeo como a DS já tiveram passagens no Brasil. A Alfa Romeo teve duas passagens. A primeira contou com produção nacional com o 2300, onde a marca atuou entre 1960 a 1986 e voltou com a abertura do nosso mercado aos importados em 1991, onde ficou até 2006. Já a DS atuou no Brasil sobre o aval da Citroën. Aqui a então submarca chegou em 2012 com o DS 3 e contou ainda com modelos como DS 4 e DS 5.

A Citroën vendeu esses modelos até 2017, quando a DS começou seu processo de se desmembrar da Citroën e se tornar uma marca própria. Com isso, abre-se uma oportunidade da DS testar carros para os mercados vizinhos ou até mesmo em estudos para nosso mercado. Também recentemente, foi visto o Alfa Romeo Giulia (veja aqui) rodando em nosso mercado. Será que não vem nenhuma? Vem apenas a Alfa Romeo? Apenas a DS? As duas? Vai saber...



Fotos: DS / divulgação

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