NEVS revela mais detalhes do Emily, que seria um sedã elétrico com essência dos Saab's

NEVS revela mais detalhes do desenvolvimento do Emily GT, o sedã elétrico que a marca preparava antes de entrar no seu ‘processo de hibernação’



Você pode não conhecer a NEVS, mas certamente já ouviu falar da Saab. Após sua divisão de automóveis falir em 2013, ela foi adquirida e teve que mudar seu nome. Daí que nasceu a National Electric Vehicle Sweden (NEVS), que tinha um pé na Suécia e outro na China. Foi, inclusive, na China, que a marca começou a sua reestruturação com a venda do 9-3 EV e depois chegou a apresentar o 9-3X Concept, um SUV compacto de modelos baseados nos Saab 9-3 e 9-3X.

No entanto, a pandemia ceifou todo o desenvolvimento dos carros e da nova marca que nascia em um momento bem conturbado. Para piorar, a NEVS passou a ser propriedade da Evergrande Group, um gigante imobiliário chinês que está bem endividado e em processo de falência. O Emily GT era o pontapé de um produto moderno – e que, ao que tudo indica, tinha potencial de ter trazido chances para a NEVS. Além da Evergrande, a marca sino-sueca contou com o apoio da Koenigsegg. O projeto do Emily estava nas mãos de Simon Padien, ex-Chefe de Design da Saab.

A pandemia e o endividamento da Evergrande foram dois elementos que fizeram com que a marca não fosse adiante, até chegar o ano passado e a NEVS confirmar que entraria em um ‘processo de hibernação’. Em seu plano de hibernação como parte de esforço para reduzir os custos em seu processo de reestruturação, a NEVS assumiu que demitiu 95% dos seus funcionários e seu futuro é bastante incerto. A marca confirmou que dos seus 320 funcionários, 95% do pessoal foi demitido e o quadro de funcionários passa a ser de 20 funcionários que vão continuar trabalhando nesse processo de reestruturação.

A NEVS, antes desse pedido de hibernação, tinha fechado uma parceria com a Plint Marketing para fazer as fotos e materiais de divulgação do Emily, além de documentar o processo de criação do sedã. O modelo viria com quatro motores elétricos, sendo cada um dos motores em cada roda, em uma engenharia que tinha motores elétricos dentro do cubo de roda e com vetorização de torque, além de oferecer uma autonomia na casa dos 948km. Segundo Christian von Koenigsegg, CEO da Koenigsegg, o carro protótipo que é possível ver nos vídeos abaixo era extraordinariamente completo.



E o melhor disso tudo é que o protótipo foi desenvolvido apenas em cinco meses, em uma equipe de 350 engenheiros e técnicos que estavam ligados ao projeto. Visualmente, o Emily possuía um design interessante e que foge da grande maioria dos sedãs de grande porte – além de manter um pé na essência do 9-5, mas com uma cara moderna. O Emily iria trazer faróis dianteiros afilados com três projetores em LED e uma parte superior com luzes diurnas (DRL) em LED, conectado com a grade dianteira com uma barra preta. Em sua parte superior, ele possuía uma faixa em LED que se conectava com os DRLs dos faróis.

No acabamento preto brilhante também estava o logotipo da marca. O para-choque dianteiro ainda teria um design bem limpo, com um vinco horizontal e um acabamento inferior com entradas de ar e nas extremidades teria uma iluminação com faróis de neblina em ‘L’. Mais abaixo, ele possui um friso prateado que está presente em toda a parte inferior. No capô, as linhas teriam um vinco central e vincos nas extremidades. De perfil, o sedã teria um design bem elegante, com uma linha dos vidros com linhas até bem clássicas e inspiradas no 9-5.

O para-lama dianteiro teria um acabamento que nasce a partir do arco das caixas de rodas, com um acabamento em preto brilhante, onde ele teria câmeras e sensores. As portas teriam maçanetas retráteis (pop-up) e a parte inferior teria um vinco ascendente e um acabamento em plástico preto. As rodas teriam cinco raios e se destacariam na carroceria, com um desenho aerodinâmico. Ele ainda teria retrovisores substituídos por câmeras e um teto com teto solar panorâmico que ocupa todo o teto. De traseira, o Emily GT teria um terceiro volume compacto, que confere um design esportivo.

A tampa do porta-malas compacta combina com as lanternas horizontais que se conectam entre si por meio de uma barra em LEDs e tinha um friso prateado que tinha o logotipo da marca. A tampa do porta-malas teria um vinco horizontal que invadiria o para-choque traseiro, enquanto este ainda teria um espaço para a placa e um acabamento em plástico preto na parte inferior. Nessa área, o sedã ainda teria difusores de ar que ajudariam no fluxo aerodinâmico do sedã. Por dentro, sabe-se que ele teria um central multimídia com tela vertical e um volante com base inferior achatada, como mostram os episódios do desenvolvimento do sedã. 






Episódios do desenvolvimento do NEVS Emily





Fotos: NEVS / divulgação

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