Ferrari registra imagens de patente de motor seis cilindros biturbo movido a hidrogênio

Ferrari registra imagens de patente de um motor a hidrogênio na Europa, mas viabilidade é questionada; será que aparece no futuro?



A Ferrari sempre foi e será conhecida por seus esportivos, superesportivos e hiperesportivos ao longo da história. Com motores que vão do V6 ao V12, sejam eles aspirados ou turbos. No entanto, a marca está caminhando para a sua eletrificação cada vez mais. Passou a ter motores eletrificados com um híbrido plug-in (PHEV) e vai lançar um elétrico (BEV) nos próximos anos. No entanto, uma nova opção de eletrificação pode estar em estudos pela marca do cavalinho italiano: o motor a células de hidrogênio (FCEV).

De acordo com os registros de patente feitos pelo European Union Intellectual Property Office (EUIPO) podem indicar o desenvolvimento de um motor de seis cilindros em linha, biturbo e alimentado com hidrogênio. As imagens abaixo de patente mostram que o motor seria bastante complexo e isso claramente dificulta a sua viabilidade em um futuro esportivo da marca. Mas, um registro de patente possui função dupla: ou ele preserva uma tecnologia ou ele indica que onde há fumaça... há fogo, ou seja, existe um interesse em produzir. O motor seis cilindros em linha teria a assistência de dois tanques de hidrogênio de cada lado.

O motor a combustão teria um Supercharger acoplado a dois intercoolers e dois turbos – compressores centrífugos montados coaxialmente em cada lado de um único motor elétrico. De acordo com a patente, eles não acionam o motor por indução forçada. Em contrapartida, os turbos acionam motores elétricos em suas turbinas, alimentando um gerador elétrico. O registro não especifica, mas poderia ser um sistema híbrido-leve de 48V (MHEV) que atuaria no motor a combustão – com uma bateria pequena que seria recarregada na recuperação de frenagem. O carro que seria equipado com esse motor teria apenas tração traseira e uma transmissão que fica alocada atrás do motor e entre as rodas traseiras. A patente também possui um diagrama.

Ele mostra o "motor de combustão interna é orientado verticalmente com o eixo de transmissão disposto mais alto do que os cilindros", de acordo com que o AutoGuide apurou. O motor estaria então de cabeça para baixo e o diagrama não explica, mas mostra dois tanques de cilindros que joga fora todos os outros diagramas com motores de seis cilindros em linha. Apesar do motor a combustão estar de cabeça para baixo na patente, isso não indica 100% que ele estaria dentro do cofre do motor. Um motor assim possui lógica. O eixo de transmissão poderia ser colocado mais alto no motor, trazendo um difusor mais agressivo que poderia ser instalado na traseira do esportivo.

Também pode indicar que o registro serve para preservar alguma tecnologia que a marca estaria trabalhando para o futuro. Essa questão também dificultaria a manutenção do veículo até mesmo para os endinheirados proprietários ávidos por novidades. No entanto, não dá para descartar que algumas coisas possam fazer sentido. Com o motor em uma posição normal, com motor seis cilindros em linha e turbo, junto de células de hidrogênio, deixaria o esportivo livre de emissões de poluentes sem dar adeus ao motor a combustão – e ao seu ruído. Será que faz algum sentido? Só o futuro vai dizer. 






Foto: Ferrari / divulgação

Patentes: European Union Intellectual Property Office – EUIPO / reprodução

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