Stellantis confirma seu logotipo oficial e revela primeiras informações da fusão entre FCA e PSA
A fusão entre a FCA e a PSA foi confirmada por ambas as
marcas e aceita pela primeira aprovação da União Europeia. Agora, não há mais
nada que impeça a fusão entre os dois grupos. O sinal verde foi dado pelo
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), entrando na lista países
como China, Estados Unidos, Japão, Rússia e outros. O processo espera pela nova
aprovação do bloco econômico europeu. A fusão deve ser encerrada no primeiro
trimestre de 2021. Com isso, já podemos afirmar que a Stellantis está
confirmada. A futura empresa deve esperar também pela aprovação de agências
antitruste em diversos mercados para seguir adiante. O mais difícil de ser
aceito era a União Europeia, que tinha sinalizado a possibilidade de se criar
falta de competitividade em alguns segmentos, como o de furgões. Para conseguir
a fusão, ambos os lados fizeram concessões com a promessa de fortalecer a
parceria com a PSA e a Toyota, para desenvolvimento de novas vans. O anúncio de
criação da Stellantis Group disse que nenhuma marca deixa de ser oferecida. Com
os dois grupos seriam 13 marcas diferentes, mas informações dão conta que
algumas dessas marcas podem sim deixar de serem oferecidas, além de alguns
modelos. No entanto, isso pode afetar alguns mercados, como a China. A proposta
seria da PSA desenvolver os modelos pequenos e médios e a FCA desenvolver SUVs
e picapes. Com a plataforma modular CMP e EMP2 da PSA e a nova base elétrica da
FCA, tudo indica que o grupo tenha plenas capacidades de desenvolver novos
modelos. De acordo com o Automotive News Europe, alguns executivos já se
atentaram para diminuir a quantidade de marcas do grupo, no entanto, nada
definido. Nesse esquema, Lancia e Chrysler teriam um futuro ainda incerto. Outra
questão é a redução de plataformas e motores, que devem ser unificados com os
projetos mais modernos. O plano é que cada uma das duas empresas recebam 50%
das ações, para ser divididas entre os seus acionistas. Isso deve fazer com que
alcancem 80% de sinergia depois de quatro anos, cortando custos em
aproximadamente 2,8 bilhões de euros.
Fonte: Automotive News Europe
Comentários
Postar um comentário