GM encerra parceria com Nikola para produzir Badger e retira depósito e cancela compra de ações
A Nikola parece estar com problemas bastante sérios com a
sua picape Badger. Isso porque, chegou ao fim a parceria com a General Motors,
o projeto corre o risco de ser cancelado se nenhuma outra montadora quiser ajudar
no desenvolvimento. Pelo menos é isso que o MOU (memorando de entendimento) com
a GM, disse. A Nikola ainda poderá ter acesso à tecnologia de carros movidos a
células de combustível Hydrotec da GM, mas todos os depósitos de reserva para a
Nikola, dados pela GM, serão reembolsados. A Nikola ainda deve confirmar que se
interessa pelo uso das baterias Ultium do grupo, mas apenas para veículos de
classe 7 e 8 (caminhões). Vale destacar que esse novo memorando da Nikola não é
vinculativo, mas deve exigir negociações e "execução da documentação
definitiva aceitável para ambas as partes". O mesmo memorando confirmou
que a Nikola não terá mais a GM como participante acionária, o que significa e
que nenhuma parte do antigo acordo deve ser validado. A GM ainda confirma,
entrelinhas, que não quer nenhuma parte da Nikola, em termos de ações. Se isso
é prejudicial para a Nikola, fica ruim também para a GM. Depois dos indícios de
fraude. O CEO da marca, Trevor Milton, então CEO da Nikola Motors, foi acusado
num escândalo que dizia que a marca estaria muito avançada em seu
desenvolvimento com o hidrogênio, que levou até mesmo a General Motors a fechar
uma parceria com a marca. De acordo com informações, Milton renunciou ao cargo
de CEO da marca ao ter inflado o progresso da marca para atrair investidores e
potenciais clientes. As acusações vieram da Hindenburg Research, que acusou
Milton e a Nikola de mentirem sobre o nível de desenvolvimento da picape
Badger. Na época, a GM tinha mantido a parceria e tinha confirmado que tinha
realizado diligências necessárias para se envolver com a Nikola, mas parece que
deve ter deixado isso passar em branco.
Fonte: Autoblog
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