SsangYong é adquirida oficialmente pela Edison e pode enfim sair do lodo em que se enfiou
A compra da SsangYong pela Edison Motors foi oficializada.
Livre da Mahindra, a marca sul-coreana terá uma nova chance nas mãos do seu
novo dono, apostando em modelos como utilitários esportivos e picapes. Com uma
certa instabilidade, a SsangYong entrou em concordata em dezembro de 2020 e
desde então criou-se uma novela para que a indiana que geria a empresa
encontrasse um novo comprador para a SsangYong, depois da Mahindra ter
adquirido 75% de participação há quase uma década. Adquirida pela empresa de
modelos elétricos Edison, por um valor de US$ 255 milhões, a Edison passa a ter
o controle de uma empresa que possui uma importante base industrial, além de ter
uma presença em uma série de mercados, com destaque para a Europa. “A SsangYong
planeja fazer o possível para alcançar a normalização dos negócios o mais
rápido possível, apresentando um plano de reabilitação, consentindo com a assembleia
de partes interessadas e obtendo a aprovação do tribunal, pois este contrato
foi concluído por meio de um processo difícil”, disse a marca em comunicado. O
negócio já estaria fechado desde meados de outubro, quando o acordo entre a
Mahindra e a Edison, mas ainda precisava da aprovação dos tribunais locais. A
ideia da Edison ainda é fazer com que SsangYong desembarque nos Estados Unidos
com modelos elétricos e isso será para o futuro, visto que a marca ainda vai
passar por um processo de reestruturação de produtos. Neste início de 2022, foi
dado o sinal verde para a marca ter um futuro um pouco mais saudável e feliz. A
Edison Motors também acordou emprestar à SsangYong US$ 42 milhões para o
capital de giro e ajudar a empresa se manter. Tudo indica que a sul-coreana
tenha novos modelos elétricos, tendo um plano de eletrificação de 20 modelos
até 2025 e 30 modelos até 2030, entre diferentes versões. A SsangYong vai se
manter sob administração judicial até que os tribunais sul-coreanos aprovem os
planos de reabilitação da Edison, assim como o pagamento de credores para a
marca voltar ao que um dia já foi.
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