Hyundai e Kia vão investir US$ 16,5 bilhões na fábrica de elétricos na Coreia do Sul até 2030
A Hyundai Group confirmou que vai investir 21 trilhões de
wons, cerca de US$ 16,5 bilhões, para aumentar a produção de carros elétricos
na Coreia do Sul. Além da nova fábrica de comerciais leves elétricos, a
Hyundai-Kia confirmou que vai aumentar a produção de 1,44 milhão até 2030, bem
acima dos 350.000 unidades que são esperadas para este ano de 2022. Com essa
nova meta de produzir quase 1,5 milhão de unidades só na Coreia do Sul,
significa que o país, sozinho, vai responder por, aproximadamente, 45% da
produção global de carros elétricos, destacou a Agência Bloomberg. Com o
objetivo de produzir cerca de 3,23 milhões de unidades de carros elétricos,
globalmente, até 2030, o grupo sul-coreano quer estabelecer uma participação de
12% na venda de carros elétricos. Um dos primeiros passos é justamente
construir uma nova fábrica que será dedicada a modelos comerciais leves
elétricos da Kia, que começa a ser construída em 2023 e fica pronta em 2025.
Essa unidade vai produzir 100.000 unidades inicialmente, chegando a 150.000
unidades nos anos seguintes. “Esta instalação PBV dedicada é um dos principais
pilares da nossa estratégia Plan S, pois a Kia busca conquistar a primeira
posição no mercado global de PBV. Inicialmente, exploraremos novos mercados com
modelos PBV derivados e, em seguida, expandiremos gradualmente nossa presença
nos mercados globais com modelos PBV dedicados com tecnologias de direção
autônoma”, disse o Presidente e Executivo-Chefe da Kia, Ho Sung Song. No início
deste ano, o grupo sul-coreano confirmou que serão 17 novos modelos elétricos
até o fim da década. A Hyundai e a Ioniq são as principais marcas desse
processo, tendo ainda a Genesis – a Kia vai apresentar seu plano de maneira
separada. De acordo com Jaehoon Chang, Presidente e CEO do Hyundai Group
confirmou que terão 17 novos elétricos, sendo 6 da Genesis e 11 da linha
Hyundai e Ioniq. As três marcas ainda estimam vender cerca de 1,87 milhão de
unidades por ano até o final da década e entre 560 mil unidades já em 2025.
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