Renault entrou em greve na unidade de São José dos Pinhais (PR), em maio deste ano
A Renault continua como uma das marcas mais afetadas por
conta da crise dos semicondutores no Brasil. O motivo é que a unidade de São
José dos Pinhais (PR) parou durante o mês de maio, mas, desta vez, por uma
greve. Responsável pela produção de Kwid, Sandero, Logan, Duster, Captur, Oroch
e Master, a unidade paranaense ficou um total de 16 dias paralisada. De acordo
com informações do sindicato, os funcionários e a montadora entraram em acordo
quanto à participação nos lucros, onde a Renault confirmou pagar R$ 22,5 mil
para atingir meta de 198.100 unidades em 2022 e R$ 27.500 quando a marca chegar
a 244.000 no mesmo período. Atualmente, a unidade de São José dos Pinhais tem 5.000
funcionários. No período de 16 dias, a Renault deixou de produzir 5.000 carros
e 6.800 motores. A Renault segue o desenvolvimento do novo SUV subcompacto que
vai substituir o Sandero e o Logan na América do Sul. Futuro concorrente do
Fiat Pulse, o modelo que é conhecido apenas como ‘Renault StepWay’ ou ‘Projeto
HJF’, já roda com carroceria definitiva no exterior. A previsão é que o modelo
seja lançado entre o segundo semestre de 2023 e o início de 2024. O modelo será
um concorrente de Fiat Pulse, ficando com preços entre R$ 85.000 a R$ 115.000.
No catálogo de versões, ele deve manter as opções Zen, Intense e Iconic. O
carro virá com um mecânica nova, o motor 1.0 12v Turbo Flex com estimados 120cv
de potência e torque na faixa dos 17kgfm a 20kgfm, substituindo o motor 1.6 16v
SCe em alguns modelos. Esse motor deve ser associado ao câmbio automático CVT e
não se tem informações se ele também terá uma opção de câmbio manual.
Fonte: Automotive Business
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