Fisker apresenta o Ronin Concept, que prevê um GT conversível com portas traseiras suicidas

Fisker revela o Ronin Concept, um GT conversível que possui motores elétricos capaz de desenvolver mais de 1.000cv e ter 966km de autonomia 



A Fisker apresentou as primeiras imagens do Ronin Concept durante o seu evento, chamado de Product Vision Day que aconteceu na Califórnia, nos Estados Unidos. O esportivo se destaca por ser um modelo quase de produção e pode indicar a entrada da marca em novos segmentos. O esportivo foi lançado primeiro como conceito, mas a ideia da marca era apresentar a sua versão de produção no segundo semestre de 2025 como um ‘super GT conversível’, como a própria marca se refere ao modelo.

Em termos de proposta, o Ronin Concept parece um Mazda RX-8 conversível e elétrico com extensor de autonomia (EREV). E a gente vai te explicar o porquê. Em termos de design, o Ronin se destaca por contar com um design bem esportivo, marcado pelos faróis horizontais e afilados, com uma iluminação em LED. Os faróis quase se conectam entre si, com o nome Fisker escrito por extenso ao centro, interrompendo a iluminação de pequenas barras verticais em LED. Ele também possui projetores em LED mais nas extremidades, que garantem uma iluminação Full-LED.

Nas extremidades laterais, os faróis se conectam com uma pequena entrada de ar vertical e um vinco horizontal. No para-choque dianteiro, o Ronin possui um desenho mais limpo, marcado principalmente por conta da entrada de ar inferior com um estilo hexagonal e quase conectado com entradas de ar nas extremidades. Tanto a entrada de ar inferior como as entradas de ar das extremidades possuem uma grelha estilo colmeia, mas com a entrada de ar central com um desenho pouco diferente. Abaixo da entrada central e no contorno das entradas de ar das extremidades possui um acabamento preto brilhante.



A parte central possui um discreto splitter, junto de uma pequena entrada de ar. No capô, o Ronin possui o logotipo da Fisker próximo da barra que une os faróis. O capô possui duas saídas de ar (de acabamento preto brilhante), cada saída com um par de vincos que criam um ressalto para estas saídas de ar. Há um vinco que nasce entre os faróis e a barra que unifica os faróis e cria um ressalto, deixando nas extremidades do capô mais altas – junto com os para-lamas dianteiros. De perfil, é onde o Ronin se destaca pela proximidade de estilo do Mazda RX-8.

O perfil bem esportivo do GT traz coluna A bem inclinada e um teto rígido. Ele possui vidros laterais que acompanham grande parte do arco do teto, com um acabamento de contorno em preto brilhante. Falando nas portas, o Ronin possui as portas dianteiras e portas traseiras que se abrem inversamente às portas dianteiras, ao melhor estilo do RX-7 – ou até mesmo da Fiat Strada Cabine Dupla com portas deste estilo. Os vidros sem moldura são uma coluna B mais refinada ao desenho do esportivo, enquanto a carroceria se destaca por alguns vincos.

Há um vinco que nasce no fim do para-lama dianteiro e termina nas portas suicidas traseiras e um outro vinco horizontal na parte inferior das portas. Há vincos nas caixas de rodas que alargam os para-lamas. Outro vinco nasce nas portas traseiras e terminam próximo das lanternas. Há o bocal de recarga das baterias no para-lama dianteiro, logo após o eixo dianteiro. Os retrovisores são substituídos por câmeras e a única maçaneta fica nas portas de abertura suicida. Outro destaque são as rodas de 23 polegadas, de três raios com detalhes cromados. As rodas são feitas de fibra de carbono e criadas para serem leves.



Também em fibra de carbono está o teto rígido, feito inteiramente do material leve. A capota abre eletricamente. Quando acionada, de traseira, ele possui um aerofólio traseiro em preto brilhante e um vidro traseiro mais inclinado. Na traseira, o Ronin possui lanternas horizontais que se conectam com saídas de ar nas extremidades e dispostas verticalmente inclinadas. As lanternas com iluminação em LED quase se conectam sendo interrompidas por brake-light verticais duplos. O desenho das lanternas é acompanhado por um discreto aerofólio desenhado na própria tampa, que atravessa até mesmo a tampa do porta-malas.

Falando nela, a tampa do porta-malas traz orgulhosamente o nome Fisker escrito por extenso e o nome Ronin no canto inferior direito da tampa. Dos vincos das caixas de rodas traseiras, um vinco mais forte fica nas laterais do para-choque traseiro. O para-choque traseiro possui acabamento preto brilhante na parte inferior, onde fica o espaço da placa. Nas extremidades laterais, o para-choque possui um desenho vazado, enquanto a parte central possui um discreto difusor de ar. A capota de teto rígido se esconde no deque traseiro, que se abre para a capota ser recolhida.

Internamente, a única imagem do painel do esportivo mostra um volante de desenho mais quadrado, com detalhes prateados. Há controles multifuncionais por botões, o logotipo da Fisker iluminado e quadro de instrumentos embutido. O painel possui um sistema de iluminação personalizado em LED e o destaque é a central multimídia vertical de 17,1 polegadas com controles de botões físicos na parte inferior. Uma faixa em LED percorre todo o painel, até chegar nas saídas de ar-condicionado verticais nas extremidades do painel. O console central possui uma faixa de iluminação em LED, assim como os painéis das portas.



O acabamento interno ainda usa e abusa de materiais reciclados e sustentáveis, o que supostamente torna o Ronin "o supercarro mais sustentável do mundo", como destacou a empresa em sua apresentação, tendo um espaço interno suficiente para cinco ocupantes. De acordo com a marca, o Ronin é criado a partir de um chassi com estrutura de alumínio. A estrutura é integrada com as células de bateria. Falando em mecânica, a Fisker apenas confirmou que o Ronin desenvolve mais de 1.000hp (1.014cv para ser específico) e oferecer uma autonomia de 966km. Ele traz um motor elétrico que é responsável por mover as rodas do esportivo junto de um motor a combustão que trabalha para fornecer energia para a bateria.

Em termos de desempenho, o conceito acelerava de 0 a 100km/h em 2 segundos e com uma velocidade máxima de 275km/h. A Fisker confirmou que o "foco será no prazer do motorista, em vez de tecnologias autônomas", embora estas últimas "estejam disponíveis conforme necessário". Para Henrik Fisker, Presidente e CEO da Fisker, disse que o Ronin é um "carro de turismo clássico, atualizado para o século XXI e projetado para clientes que querem dirigir de Los Angeles a Napa Valley com uma única carga ou pegar a autobahn em altas velocidades constantes sem se preocupar com a capacidade da bateria", destaca.

O Ronin terá uma produção limitada de 999 unidades que começam a ser vendidas a partir do segundo semestre de 2025, com preço de US$ 385.000. Ele já é vendido em regime de pré-venda com o preço de US$ 2.000 para garantir um espaço na fila de espera. Com silhueta baixa, capô longo, carroceria GT e portas traseiras suicidas, a Fisker traz uma série de elementos que podem fazer com que o esportivo tenha um bom sucesso comercial, ainda mais em um mercado cada vez mais ‘SUVzado’.







Fotos: Fisker / divulgação

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