Sindicato diz que Stellantis cogitou transferir toda a produção da RAM 1500 para o México

Stellantis cogitou transferir a produção da RAM 1500 para o México, possivelmente para a unidade de Saltillo, de onde a 2500 também é produzida 



A Stellantis Group aparentemente cogitou a transferência da produção de um dos seus modelos mais vendidos nos Estados Unidos para o México. Atualmente, a RAM 1500 é produzida na fábrica de Sterling Heights, no estado do Michigan, nos Estados Unidos. A produção poderia ser transferida integralmente para a fábrica de Saltillo, estado de Coahuila, no México, de onde hoje ela também é produzida como uma fábrica complementar. De acordo com o sindicato United Auto Workers (UAW), o grupo cogitou transferir a produção para a chegada de uma novidade.

Em entrevista ao site da CNBC, Rich Boyer, Vice-Presidente do Sindicato UAW, disse que a produção seria transferida para a chegada de um novo produto na fábrica do Michigan, que seria uma picape elétrica. O sindicato recusou a ideia que foi dada por Carlos Tavares, então CEO da Stellantis, por ele não se importar com os trabalhadores estadunidenses. "Ele não dá a mínima para o trabalhador americano da indústria automobilística. Eles disseram que querem pegar a RAM 1500 ICE e enviá-la para o México... essas empresas não têm respeito por nós. Essas empresas acham que você ganha muito e trabalha pouco.", disse Boyer.

A transferência, de acordo com Boyer, estaria ligada a uma nova picape elétrica que a RAM estaria desenvolvendo e que seria produzida em Michigan. Exigindo menos trabalhadores, os modelos elétricos poderiam provocar uma onde de demissões na fábrica de Steriling Heights, o que claramente o UAW é contra. Além disso, a 1500 é um dos produtos de maior volume da Stellantis nos Estados Unidos e perder a produção de um modelo como a 1500 para produzir modelos elétricos que demanda uma produção menor também é algo que o UAW vê mais como uma perda que um ganho.

Ao site The Hill, a Stellantis negou este rumor de transferência. “A alocação de produtos para nossas fábricas nos EUA dependerá do resultado dessas negociações, bem como da capacidade da fábrica de atender a métricas de desempenho específicas, incluindo melhoria da qualidade, redução do absenteísmo e redução do custo geral. Como essas decisões são fluidas e fazem parte das discussões na mesa de negociações, não faremos mais comentários.”, disse a Stellantis ao site. Em contrapartida, o UAW confirmou que as negociações contratuais com a Stellantis se tornaram “lentas e conflituosas” e se mantém contra a possível transferência e a redução de funcionários na fábrica. 



Fotos: RAM / divulgação

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